15.2.14

Resenha: Divergente

DivergenteDivergent
Autora: Veronica Roth
Ano: 2012
Páginas: 504
Editora: Rocco
Classificação: 12334
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.
E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

Eu sempre gostei de livros/filmes de ficção, então sempre procuro algo do gênero para ler/assistir. Como muitos dos meus amigos estavam comentando sobre os livros de Veronica Roth resolvi começar a ler Divergente. O livro retrata uma espécie de cenário pós apocalíptico em que a humanidade se dividiu em cinco grupos distintos, as chamadas facções. Padrões da sociedade que conhecemos atualmente são bem diferentes, algo que pode ser chamado de Distopia. Embora o livro tenha bastante ficção ele acaba tendo um fundo meio meloso e romântico. Antepassados acharam que a culpa das guerras estava na linha de pensamento de cada ser. Os que culpavam a ignorância formaram a Erudição, a agressividade fundaram a Amizade, a covardia  geraram a Audácia, o egoísmo fundaram a Abnegação e a duplicidade tornaram a Franqueza.


Beatrice e Caleb Prior são jovens de dezesseis anos (tem apenas alguns meses de diferença de idade) da Abnegação e filhos de um político (já que é a Abnegação que comanda a política). Antes que escolham suas facções em uma cerimônia eles tem que passar pelo teste de aptidão que dirá a que facção eles irão pertencer. No entanto no testes de Beatrice resulta que ela pode participar de três facções: Audácia, Abnegação e Erudição, ou seja ela é uma Divergente. Tori que é a responsável pelo teste, resolve por o resultado dela manualmente como sendo da Abnegação, pois, ser Divergente é um grande problema.
Os costumes das facções ditam até como devemos nos comportar nos momentos de inatividade e estão acima das preferências individuais.
Na cerimonia Beatrice, ao contrário da maioria dos integrantes da Abnegação escolhe fazer parte da Audácia e seu irmão da Erudição que é uma espécie de facção que tem certa rivalidade com a qual ele tinha origem.
Quando ela vira integrante da Audácia, ela tem que passar por alguns testes até que ela vire uma integrante em si, caso ela não passe virará uma sem facção, pessoas que vivem perambulando por ai. O instrutor dos testes é o Quatro, aquele personagem de livro que você implora que se torne real, que no decorrer do livro vai criando uma espécie de romance com Beatrice que quando entra na Audácia vira Tris. Lá também ela conhece vários amigos e inimigos.
O livro aos poucos vem trazendo novos enredos sem perder a linha de pensamento, e não é só preso no fato dela virar membro da Audácia, após isso vem algo com muito mais adrenalina que não posso dizer senão perde a graça.
Os humanos não conseguem tolerar o vazio por muito tempo.
A leitura foi bastante fácil e o livro me prendeu bastante, pouco a pouco queria saber ainda mais o que aconteceria depois daquilo. Dá para notar que a religião é presente em alguns trechos do livro, mas, não em todos, já que a Veronica é cristã. No final o livro me deu aquele gostinho de quero mais, talvez por isso eu esteja doida para ler Insurgente e assistir ao filme. Ah, aqui está o trailer do filme que será lançado em abril.

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