22.2.14

Resenha: Quem é Você Alasca?

Quem é Você, Alasca?Looking for Alasca
Autor: John Green
Ano: 2010
Páginas: 226
Editora: Martins Fontes
Classificação: 12345
Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras que, cansado de sua vidinha pacata e sem graça em casa, vai estudar num colégio interno à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o "Grande Talvez". Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young, uma garota inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, que o levará para o seu labirinto e o catapultará em direção ao "Grande Talvez".
 Sim, esse foi um dos melhores livros que já li em minha vida. Embora eu continue a achar que o John Green não é o melhor escritor do século, passei a ter a visão de que ele pode estar entre os 10 melhores. Quando comecei a ler confesso que achei o enredo um pouco clichê. O livro é narrado por um menino chamado Miles Halter, sem vida social que lê biografias apenas para saber quais foram as últimas palavras de pessoas célebres, ou nem tanto. Então ele vai para um colégio interno e lá descobre os prazeres da vida. Só que o que vai além disso é o que faz o livro ficar surpreendente. 
Mas que diabos significa “instantâneo”? Nada é instantâneo. Arroz instantâneo leva cinco minutos, pudim instantâneo uma hora. Duvido que um instante de dor intensa pareça instantâneo.
O livro é dividido no antes e no depois. Nos dias "antes" eu fiquei com aquela vontade de saber o que aconteceria, o tal grande fato que muda a vida deles, foi o meu estímulo de leitura para seguir em frente. É importante ressaltar que é um livro com trechos filosóficos, que fazem você se perguntar sobre como sair desse tal labirinto. Quando eu me refiro no comecinho da resenha a "os prazeres da vida", quero me referir ao consumo de algumas drogas lícitas que ocorrem no livro, embora ele seja um menor de idade.

15.2.14

Resenha: Divergente

DivergenteDivergent
Autora: Veronica Roth
Ano: 2012
Páginas: 504
Editora: Rocco
Classificação: 12334
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.
E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

Eu sempre gostei de livros/filmes de ficção, então sempre procuro algo do gênero para ler/assistir. Como muitos dos meus amigos estavam comentando sobre os livros de Veronica Roth resolvi começar a ler Divergente. O livro retrata uma espécie de cenário pós apocalíptico em que a humanidade se dividiu em cinco grupos distintos, as chamadas facções. Padrões da sociedade que conhecemos atualmente são bem diferentes, algo que pode ser chamado de Distopia. Embora o livro tenha bastante ficção ele acaba tendo um fundo meio meloso e romântico. Antepassados acharam que a culpa das guerras estava na linha de pensamento de cada ser. Os que culpavam a ignorância formaram a Erudição, a agressividade fundaram a Amizade, a covardia  geraram a Audácia, o egoísmo fundaram a Abnegação e a duplicidade tornaram a Franqueza.